
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
ARTE: Claude Monet
Uma excelente dica de leitura, o livro: Monet, de Cristoph Heinrich, editora Paisagem traz as grandes obras de um dos maiores pintores da história. Neste livro, o autor nos leva a apreciar a arte e nos faz ser sensíveis e impressionados por ela.
Monet não era um ser religioso, era um positivista convicto. Se não tivesse sido um materialista da cor, os seus exegetas teriam, sem dúvida, visto nos seus últimos quadros o Inferno de Dante e teriam situado a ponte japonesa no purgatório, pois, no fim da vida deste homem, que tanto amou a água e sua frescura e que desejava que a água fosse a sua última morada, está o incêndio: ele pinta o seu lago em chamas. As últimas obras testemunham uma energia intensa, uma vitalidade que aparece nunca mais enfraquecer. É como se o homem que tinha contribuído para libertar a arte do jugo acadêmico e que tinha ensinado a ver aos artistas e ao público, como se este Prometeu fazendo jorrar o fogo da modernidade das brasas da pintura de ar livre quizesse realizar essa modernidade pelas suas próprias mãos nos últimos quadros. A força que susteve Monet ao longo de toda a sua vida e da sua arte consome-se bruscamente. Monet morre a 6 de dezembro de 1926 com oitenta e seis anos de idade.

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