Só
Para Mulheres dá prosseguimento ao resgate da obra jornalística de
Clarice Lispector, iniciado em 2006, com o livro Correio feminino. Esta
nova coletânea – organizada por Aparecida Maria Nunes, doutora em
literatura brasileira pela USP – recupera as colunas femininas assinadas
pela escritora sob os pseudônimos de Tereza Quadros e Helen Palmer, e
como ghost-writer da atriz Ilka Soares, para o tablóide Comício e os
jornais Correio da Manhã e Diário da Noite, nas décadas de 50 e 60. São
mais de 290 textos inéditos, com a elegância característica de Clarice e
organizados na forma de conselhos, receitas e segredos, tratando
com habilidade e leveza os assuntos prosaicos do cotidiano de todas as
mulheres. Uma verdadeira viagem ao tempo em que o dito “sexo frágil”
tinha como sua única função ser a “rainha do lar”.
Escritora consagrada, Clarice Lispector também exercia os papéis de mãe, dona-de-casa, esposa. É dessa experiência de vida, como mulher em personagens múltiplos, que ela bebia para vestir sua roupa de jornalista, assinando colunas femininas nos jornais cariocas, nas décadas de 1950 e 1960, que falavam com intimidade com cada leitora.
Escritora consagrada, Clarice Lispector também exercia os papéis de mãe, dona-de-casa, esposa. É dessa experiência de vida, como mulher em personagens múltiplos, que ela bebia para vestir sua roupa de jornalista, assinando colunas femininas nos jornais cariocas, nas décadas de 1950 e 1960, que falavam com intimidade com cada leitora.
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